A vitamina C é um potente agente protetor do coração, pois apresenta propriedades antioxidantes no corpo e aumenta a produção de óxido nítrico, o que auxilia no controle da pressão arterial, evitando o infarto.
Sabemos que o necessário seria ingerirmos uma quantidade diária de vitamina C de 75 miligramas para mulheres e 90 miligramas para homens, preconizada por órgãos americanos, válida também aqui, no Brasil. Isto equivaleria à ingestão de uma goiaba por dia. Estudos americanos, entretanto, defendem que a dose do nutriente para um adulto seja de 200 miligramas.
Cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, fizeram uma revisão de 29 estudos que avaliaram a pressão arterial de voluntários e também o consumo de ácido ascórbico, a substância contida na vitamina C. Ao final do estudo, concluiu-se que a ingestão média de 500 miligramas da substância estava associada a uma queda de 3,8 milímetros de mercúrio na pressão arterial dos participantes. Algumas drogas anti-hipertensivas reduzem até 10 milímetros de mercúrio.
Na prática, isso sugere que quantidades de 200 miligramas já seriam capazes de ajudar na queda da pressão, se consumidas regularmente. A explicação para isto seria que a vitamina C parece ter ação diurética, eliminando sódio pela urina, substância responsável pela elevação dos níveis pressóricos. Além disso, este nutriente ajuda na vasodilatação das artérias, o que também reduz a pressão arterial.
No Brasil, infelizmente, nem todos investem na quantidade diária necessária de vitamina C, cujo principal componente é o ácido ascórbico. A boa notícia é que uma dieta balanceada resolve a carência de vitamina C, ajudando no controle da pressão e protegendo o cérebro de derrames.
A vitamina C é sensível a altas temperaturas. Por isso, prefira vegetais crus ou cozinhe-os rapidamente. No caso de sucos naturais, a estratégia é tampar bem a jarra e colocar na geladeira. É que o oxigênio causa a oxidação da substância.
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